VIDA FONTE DA EXISTÊNCIA

Oh vida, tão bela, porém misteriosa.

Revela-te perante nossos olhos que em murmúrios desejamos todos os dias de nossas vidas.

Mostre-nos os teus segredos, retirando de nossos olhos o véu que nos mantém na ignorância.

Oh vida! Quem és tu? Pois, da onde vens?

Qual é a tua fonte?

Esta fonte que te provéns nos provém também?

Como podes, tu vida entrar num corpo inanimado e torna-lo cheio de vida? E como podes desvair-se tão logo deixando novamente em tal estado de frieza e sem sentido.

Como podes, oh vida, tu seres tão desejada, tão almejada?

Quem és tu, oh vida, que carrega em si o poder da criação!

Como podemos entendê-la se por alguns segundos tu mudas tão rápido que perante nossos olhos passa por despercebida a tal ponto de nos fazer esquecer de quem nós somos.

Como podemos entender esta tua existência se a nossa compreensão foge da razão ao qual compreendemos.

Qual será a compreensão que devemos ter para entendê-la?

Ou então, será que somos dignos de entender-te, mas nós com os nossos olhos voltados para a ilusão e em nossos próprios umbigos não temos tempo para ouvi-la, oh vida fonte da existência!

Mensagem recebida em dezembro de 2008