Medo
Muitas vezes existem medos injustificados.
Se analisarmos criticamente, trocaremos à palavra medo pela palavra comodismo.
Quantas pessoas não conseguem segurar sua felicidade dizendo-se amedrontadas com as conseqüências dos atos que poderiam ter.
Desejam-se, amam, querem ternura, mas não querem pagar o preço do novo, do recomeço, do florescer.
Sua voz interior a isso interpreta como medo, receio.
Mas, se forem capazes de remexer seus sentimentos, irão perceber e entender a acomodação.
Essas pessoas querem, mas de graça, e nada no universo é gratuito, por cada ato concebido pagamos o preço a ele merecido. Cabe a nós sabermos realmente o que queremos e se temos a dignidade de assumirmos a responsabilidade de nossos atos.
Sejamos mais honestos, não com os outros a quem amamos, mas principalmente com nós mesmos. E ao recolhermos o resultado favorável ou não da nossa escolha, assumirmos o sabor da lágrima, pois, esta foi vertida pela nossa falta de ousadia ou quem sabe a covardia de amar.
Sandra Wajman Grüner