2009
Caros leitores, escritores e simpatizantes do Recanto.
Andei meio sumida a trabalho. Pensei no que dizer e portanto.
Nada muda em um anoitecer, por mais esplendoroso que este seja. Estou me referindo a noite do dia 31 de Janeiro de 2008. Não são as luzes e os fogos que redefinem rumos e direções. Se continuamos a exercer e executar as mesmas coisas, consequentemente , entraremos no novo ano do mesmo jeito.
Não há milagres. Algumas doenças se curam outras não.
Jogar tudo para o alto em meio a uma taça de vinho, cerveja ou o que for só confirma a certeza de que não sabemos ao certo o que fazer com a nova oportunidade que vem com o amanhecer.
Nada muda no dia seguinte a não ser uma ressaca.
Eu quero fazer ainda muitas coisas. A cada ano tenho a certeza que o meu compromisso com Deus é muito mais seleto do que imagino.
Observo e aprendo com o viver. É cansativo dia após dia, mas eu continuo. Sei que existe algo muito bom lá frente.
Então o que posso desejar para todos nós:
Simplesmente que possamos entender que:
às vezes chutar o balde não significa derramar a água;
às vezes pedir perdão é a grande oportunidade para aprender a perdoar;
às vezes errar e reconhecer o erro não é tão doloroso, quanto negá-lo;
às vezes chorar é a expressão mais sincera de força e coragem;
às vezes tomar a iniciativa no amor é iniciar uma bela jornada;
às vezes dizer eu te amo, simplesmente, para quem amamos, é a chance de recuperarmos sofríveis perdas;
às vezes sorrir e dar gargalhadas é o melhor elixir da vida;
às vezes ser careta é modernizar a parada;
às vezes cantarolar no trânsito é testar a paciência alheia;
às vezes escrever cartas é sinônimo de fraternidade;
Um sincero e repleto iluminar de noites, para cada um de todos nós.