Nunca a cosmética e a cirurgia plástica foram tão buscadas e reverenciadas pelas pessoas como sendo o passaporte para a beleza. Até aí, tudo bem. É normal a busca pela beleza, no entanto, essa beleza padronizada e ditada pela moda não é nada saudável.
Anormal é o cuidado apenas com o exterior, pois o que torna alguém mais ou menos agradável não é a beleza causada pelos produtos e itens de beleza e, sim, a interioridade que a todos encanta quando se exterioriza num gesto de educação, carinho ou qualquer outra virtude.
Viver de bem com a vida, ter alegria no coração, é algo vital para essa beleza encantadora e arrebatadora e que nunca envelhece. Diz o sábio em Provérbios 15.13: “O coração alegre aformoseia o rosto...” Observe que a alegria a ser buscada e cultivada não é aquela do riso fácil, das comédias e videocassetadas. Ela deve ser um estado de contentamento e de gratidão por tantas coisas maravilhosas que o Criador nos concede a cada segundo.
Numa sociedade onde a superficialidade é o traço marcante, as pessoas que olham para o céu para contemplar as nuvens, que ficam extasiadas diante de uma flor ou de uma paisagem bucólica, são tidas como anormais. Não sei se amanheci muito filosófico em razão dos sessenta e seis anos que completo hoje, porém, eu sinto alegria e gratidão por tudo aquilo que tem alimentado a minha alma.
Conhecer o Evangelho foi a coisa mais preciosa, pois ele não me tornou um fanático, uma pessoa insuportável, pelo contrário, me tornou mais humano e me trouxe o convite do Mestre da Galiléia quando disse: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas.”
Tenho aprendido que as curvas, os precipícios e as tempestades, tudo faz parte do contexto nessa viagem que empreendemos desde o nascimento. A beleza da juventude vai cedendo espaço às marcas do tempo, as rugas se instalam, as forças estão cada vez mais débeis, porém, o interior, a mente e o coração, estão renovados e mais felizes do que nunca.
Há uma antiga canção evangélica que diz assim: “Essa paz que sinto em minhalma não é porque tudo em mim vai bem...” Somos atropelados por circunstâncias terríveis e que se abatem sobre nós e nesse momento nada conseguirá disfarçar a frustração e infelicidade que se exteriorizam em palavras e atos, porém, se cultivamos a resignação e compreendermos que os momentos agudos também fazem parte da caminhada, viveremos uma vida muito mais interessante e esperançosa.
Se você já leu o livro “A vida é bela” ou assistiu o filme homônimo, deve ter se encantado com o personagem Guido que levado para um campo de concentração nazista com a mulher e o filho pequeno, coloca toda a sua imaginação e criatividade para proteger a criança da terrível realidade que os cerca e ele tem êxito na empreitada e acaba sufocando o horror da guerra. A criança não entenderia a realidade dura do campo de concentração e da guerra, mas nós podemos ser pessoas positivas e nos tranquilizarmos mesmo diante do quadro mais desafiador.
Quando superestimamos os desafios que temos pela frente, automaticamente nos apequenamos e o medo nos impede de dar o próximo passo. Renove o seu interior, faça uma faxina, se desapegue do desespero, da tristeza, das mágoas e das incertezas quanto ao futuro. Viva hoje e ame as pessoas “como se não houvesse amanhã.”
Carlos Roberto de Souza
@crspalestrante
Anormal é o cuidado apenas com o exterior, pois o que torna alguém mais ou menos agradável não é a beleza causada pelos produtos e itens de beleza e, sim, a interioridade que a todos encanta quando se exterioriza num gesto de educação, carinho ou qualquer outra virtude.
Viver de bem com a vida, ter alegria no coração, é algo vital para essa beleza encantadora e arrebatadora e que nunca envelhece. Diz o sábio em Provérbios 15.13: “O coração alegre aformoseia o rosto...” Observe que a alegria a ser buscada e cultivada não é aquela do riso fácil, das comédias e videocassetadas. Ela deve ser um estado de contentamento e de gratidão por tantas coisas maravilhosas que o Criador nos concede a cada segundo.
Numa sociedade onde a superficialidade é o traço marcante, as pessoas que olham para o céu para contemplar as nuvens, que ficam extasiadas diante de uma flor ou de uma paisagem bucólica, são tidas como anormais. Não sei se amanheci muito filosófico em razão dos sessenta e seis anos que completo hoje, porém, eu sinto alegria e gratidão por tudo aquilo que tem alimentado a minha alma.
Conhecer o Evangelho foi a coisa mais preciosa, pois ele não me tornou um fanático, uma pessoa insuportável, pelo contrário, me tornou mais humano e me trouxe o convite do Mestre da Galiléia quando disse: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas.”
Tenho aprendido que as curvas, os precipícios e as tempestades, tudo faz parte do contexto nessa viagem que empreendemos desde o nascimento. A beleza da juventude vai cedendo espaço às marcas do tempo, as rugas se instalam, as forças estão cada vez mais débeis, porém, o interior, a mente e o coração, estão renovados e mais felizes do que nunca.
Há uma antiga canção evangélica que diz assim: “Essa paz que sinto em minhalma não é porque tudo em mim vai bem...” Somos atropelados por circunstâncias terríveis e que se abatem sobre nós e nesse momento nada conseguirá disfarçar a frustração e infelicidade que se exteriorizam em palavras e atos, porém, se cultivamos a resignação e compreendermos que os momentos agudos também fazem parte da caminhada, viveremos uma vida muito mais interessante e esperançosa.
Se você já leu o livro “A vida é bela” ou assistiu o filme homônimo, deve ter se encantado com o personagem Guido que levado para um campo de concentração nazista com a mulher e o filho pequeno, coloca toda a sua imaginação e criatividade para proteger a criança da terrível realidade que os cerca e ele tem êxito na empreitada e acaba sufocando o horror da guerra. A criança não entenderia a realidade dura do campo de concentração e da guerra, mas nós podemos ser pessoas positivas e nos tranquilizarmos mesmo diante do quadro mais desafiador.
Quando superestimamos os desafios que temos pela frente, automaticamente nos apequenamos e o medo nos impede de dar o próximo passo. Renove o seu interior, faça uma faxina, se desapegue do desespero, da tristeza, das mágoas e das incertezas quanto ao futuro. Viva hoje e ame as pessoas “como se não houvesse amanhã.”
Carlos Roberto de Souza
@crspalestrante