"CASAMENTO" DO PT E DEM...PODE?
Caro leitor,
O que pode unir esquerda e direita no Congresso Nacional?
Que causas podem compartilhar a petista Gleisi Hoffmann, pretensa comandante da oposição, e o líder do DEM, partido que comanda três ministérios do governo Bolsonaro?
O repórter Caio Junqueira mergulhou nos salões e cafezinhos do Congresso e revela a existência de um acordo tácito entre os políticos de quase todas as tendências.
Sim, o Congresso embala o “acordão”, que já reúne Executivo e Judiciário, para esvaziar os órgãos de investigação e fulminar a Lava Jato:
Você duvida?
Leia a declaração de Gleisi Hoffmann acerca de Augusto Aras, um notório crítico da Lava Jato indicado para o posto de procurador-geral da República — posto que lhe dará poderes para ditar os rumos da Lava Jato no MPF:
“Se tem uma coisa que o PGR indicado por Bolsonaro tem razão é essa: o sequestro do Brasil pela Lava Jato e seus aliados levou a economia do país à ruína”…
Faz lembrar a cantilena de um ex-ministro petista segundo o qual a corrupção é o óleo que faz rodar a engrenagem burocrática…
Agora veja a declaração de Elmar Nascimento, líder do DEM, sigla que se situa no extremo oposto ao PT no espectro político:
“Em nome do combate à corrupção nasceram todos os estados fascistas. Lava Jato entrou para a história, mas poderia ter sido melhor. As empresas quebraram. O modelo de punição do Ministério Público não foi bom para o país”…
Alguma semelhança?
Sim, para Gleisi e para o líder do partido que comanda três ministérios, o problema é a Lava Jato.
Não por acaso, todos concordam com o esvaziando promovido na Receita Federal, no Coaf e na Polícia Federal — instituições que municiavam a Lava Jato.
Preste atenção ao seguinte trecho da apuração exclusiva sobre a dinâmica do “acordão”:
De um lado há um Executivo que interfere na dinâmica de órgãos como Receita, Coaf e PF, sinalizando ao Legislativo que ao menos tenta obter algum controle sobre eles. De outro, um Legislativo que aplaude as medidas, evita pautas indigestas para o presidente e, de quebra, cria um ambiente favorável para que sua agenda econômica avance.
Se você quiser ir mais fundo e compreender as origens do “acordão”, pode recorrer a outra reportagem da Crusoé.
Em agosto, os repórteres Caio Junqueira e Fabio Serapião mostraram a aproximação entre Dias Toffoli, presidente do STF, e o presidente Jair Bolsonaro:
Faltava a presença do Congresso, para garantir a “harmonia” entre os Poderes…
O próximo mês será decisivo para a Lava Jato: questões como a suspeição de Sergio Moro e a libertação de condenados em segunda instância (Lula, entre eles) deverão ser julgadas no STF. Você pode esperar tudo acontecer e se informar depois, ou pode se antecipar aos fatos, saber em primeira mão o que se passa nos bastidores do poder e se preparar para o que virá.
O que pode unir esquerda e direita no Congresso Nacional?
Que causas podem compartilhar a petista Gleisi Hoffmann, pretensa comandante da oposição, e o líder do DEM, partido que comanda três ministérios do governo Bolsonaro?
O repórter Caio Junqueira mergulhou nos salões e cafezinhos do Congresso e revela a existência de um acordo tácito entre os políticos de quase todas as tendências.
Sim, o Congresso embala o “acordão”, que já reúne Executivo e Judiciário, para esvaziar os órgãos de investigação e fulminar a Lava Jato:
Você duvida?
Leia a declaração de Gleisi Hoffmann acerca de Augusto Aras, um notório crítico da Lava Jato indicado para o posto de procurador-geral da República — posto que lhe dará poderes para ditar os rumos da Lava Jato no MPF:
“Se tem uma coisa que o PGR indicado por Bolsonaro tem razão é essa: o sequestro do Brasil pela Lava Jato e seus aliados levou a economia do país à ruína”…
Faz lembrar a cantilena de um ex-ministro petista segundo o qual a corrupção é o óleo que faz rodar a engrenagem burocrática…
Agora veja a declaração de Elmar Nascimento, líder do DEM, sigla que se situa no extremo oposto ao PT no espectro político:
“Em nome do combate à corrupção nasceram todos os estados fascistas. Lava Jato entrou para a história, mas poderia ter sido melhor. As empresas quebraram. O modelo de punição do Ministério Público não foi bom para o país”…
Alguma semelhança?
Sim, para Gleisi e para o líder do partido que comanda três ministérios, o problema é a Lava Jato.
Não por acaso, todos concordam com o esvaziando promovido na Receita Federal, no Coaf e na Polícia Federal — instituições que municiavam a Lava Jato.
Preste atenção ao seguinte trecho da apuração exclusiva sobre a dinâmica do “acordão”:
De um lado há um Executivo que interfere na dinâmica de órgãos como Receita, Coaf e PF, sinalizando ao Legislativo que ao menos tenta obter algum controle sobre eles. De outro, um Legislativo que aplaude as medidas, evita pautas indigestas para o presidente e, de quebra, cria um ambiente favorável para que sua agenda econômica avance.
Se você quiser ir mais fundo e compreender as origens do “acordão”, pode recorrer a outra reportagem da Crusoé.
Em agosto, os repórteres Caio Junqueira e Fabio Serapião mostraram a aproximação entre Dias Toffoli, presidente do STF, e o presidente Jair Bolsonaro:
Faltava a presença do Congresso, para garantir a “harmonia” entre os Poderes…
O próximo mês será decisivo para a Lava Jato: questões como a suspeição de Sergio Moro e a libertação de condenados em segunda instância (Lula, entre eles) deverão ser julgadas no STF. Você pode esperar tudo acontecer e se informar depois, ou pode se antecipar aos fatos, saber em primeira mão o que se passa nos bastidores do poder e se preparar para o que virá.