O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 12 de dezembro de 1996 – Quinta-feira

Aproximadamente 06:00 eu deixei a cama e desfiz a mesma e coloquei no porta-malas do carro. Passei no banheiro escovei os dentes e lavei o rosto. Tomei café e comi dois pãezinhos franceses com margarina. Na república tomei um banho. De carro fui na oficina de um conhecido para ver o orçamento do amassado da batida em meu carro e ficou em 524,00 reais, o dobro do que na outra oficina. Dispensei o serviço. Fui na agência do IBGE, e não foi liberado a ordem de pagamento. Passei no BEG e constatei no extrato que foi liberado o meu pagamento, e saquei 200,00 reais. Após o almoço deixei o carro na oficina para o conserto, que ficou em 250,00 reais, fora o farol que custou 50,00 reais e os consertos do para-choque e do para-lama. Praticamente foi o meu salário do mês em torno de 320 reais de prejuízo. Tenho levado muitos prejuízos financeiros de uns anos para cá, sem explicação. Parece que não sou digno do meu salário ou que o dinheiro não gosta de mim. Mas, tudo bem. Agradeço a Deus pela vida.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)