UMA LINDA MULHER
O feicibúqui está me perguntando no que estou pensando... Num episódio de mais uma de minhas "maravilhosas" gafes. Para quem não me conhece, sou o Campeão Mundial em Pegar Ônibus Errado, Campeão Mundial em Comprar Coisas Inúteis, e Campeão Mundial em Gafe. Creio que este fato aconteceu em 1995, 96, por aí. Eu estava no Teatro Alberto Maranhão e, de longe, vi um amigo com sua "irmã", muito parecida com ele guardadas as devidas proporções. Fisicamente um mulherão de 1,80m (a mesma altura dele), com um "pé de rabo" extremamente provocante, denunciado pelo tecido fino do bonito vestido - colorido com folhas de árvores. Os cabelos sustentados por "palitos japoneses" e um bonito echarpe em volta do pescoço alongado. Um sorriso lindo numa boca linda, queixo lindo, dentição perfeita. Aliás, TUDO perfeito naquela mulher e, como diria mamãe, "a caixa da elegância". Dois ou três dias depois eu me encontrei com o amigo, ali na esquina da avenida Duque de Caxias com a travessa José Alexandre Garcia, mesmo na calçada da bonita casa que foi de doutor Januário Cicco (1881-1952), na Ribeira. E eu, cheio de más intenções, digo:
- Porra "José", eu estava no teatro e vi você com sua irmã. Que "gata, bicho"!? Ela é simplesmente lindíssima! Maravilhosa sob todos os aspectos!
Morrendo de rir (de minha imbecilidade, certamente), o amigo respondeu:
- Cara, aquela não é minha irmã. É minha esposa.
Chico Potengy.
Em tempo: "José" é um nome fictício.
Texto de 25 de outubro de 2019.