A VERDADE EM TEMPOS DE FALSIDADE

Na minha jornada política, me deparei com situações que me fizeram questionar a sinceridade e a ética de muitos. Essa experiência me inspirou a escrever esse livro sobre a importância da verdade

A minha jornada mostrou-de que a falta de verdade não é um problema isolado, mas uma ferida aberta na nossa democracia. A busca pela verdade tornou-se, então, uma missão pessoal para reconstruir a confiança entre os cidadãos e seus representantes.

Nas trincheiras da política, vi promessas tornarem-se poeira e a verdade ser sacrificada em nome de interesses pessoais. A cada decepção, uma nova pergunta ecoava em minha mente: até que ponto a sinceridade ainda existe no mundo público? A desilusão me impulsionou a buscar respostas, e a verdade se tornou a minha bússola. Mas, em um mundo onde a desinformação se propaga como um vírus, como podemos distinguir o falso do verdadeiro? E mais importante: por que a verdade continua sendo tão difícil de encontrar.

Diariamente, preciso me lembrar de que a vida é um constante processo de reinvenção. Não posso permitir que a tristeza me paralise. Acredito que, por mais desafiadora que seja a situação, sempre existe uma saída. Decepções, desprezo e falta de atenção não devem me impedir de viver plenamente.

No entanto, a sociedade muitas vezes nos pressiona a moldar nossos pensamentos e ações para se encaixar em um padrão predefinido. Aqueles que se desviam desse padrão podem ser marginalizados ou julgados. É difícil querer ser diferente quando o mundo parece conspirar contra a individualidade.

Eu não consigo conviver com a hipocrisia, o egoísmo e a corrupção que permeiam o mundo. Desejo fazer o que é certo, com integridade, sem comprometer meus valores. A verdade é algo que defendo, mesmo que isso signifique nadar contra a corrente.

É um desafio constante buscar a autenticidade em um mundo tão superficial. Mas acredito que a felicidade verdadeira só é possível quando somos fiéis a nós mesmos.

Sei que a jornada de buscar a verdade em um mundo de mentiras é árdua. Mas a cada dia, escolho ser um farol de integridade, mesmo que isso signifique navegar em águas turbulentas. A dor que a verdade pode causar é temporária, mas a paz que ela traz é eterna. Acredito que, ao permanecer fiel aos meus princípios, inspiro outros a fazerem o mesmo. A mudança começa em cada um de nós. E juntos, podemos construir um mundo onde a verdade seja valorizada e a mentira, rejeitada.

Rejeito a ideia de me conformar para ser aceito. Acredito que o poder verdadeiro reside na capacidade de influenciar positivamente as pessoas através de ideias genuínas e ações honestas. Minha busca é por um poder que emerja da força de meus argumentos, da relevância de minhas propostas e do desejo sincero de promover um mundo mais justo. Não compactuo com a manipulação ou a busca desenfreada por poder, preferindo construir um legado baseado na integridade e na autenticidade

Acredito na igualdade entre todas as pessoas. Não preciso me esconder ou me envergonhar de quem sou. Em um mundo que valoriza a conformidade, escolho ser autêntico. A honestidade é minha bússola, e a individualidade, meu maior patrimônio.

O egoísmo se tornou uma epidemia em nossa sociedade. A falta de compaixão e a busca desenfreada pelo individualismo estão corroendo os laços sociais. É preciso urgentemente resgatar valores como solidariedade e cooperação para construir um futuro mais justo e humano.

Em cada decepção tem uma convicção que estou no caminho certo é importante saber que quem vive nesse mundo de mentiras e traições de corrupção não podemos esperar muito dessas pessoas que nós precisamos é procurar entender e lutar para que possamos um dia ter pessoas pensa diferente e aja diferente.

É difícil conviver em um mundo onde a verdade parece ser uma exceção. Por mais que queira me cercar de pessoas genuínas, sei que a realidade é outra. Preciso aprender a lidar com a hipocrisia sem perder minha essência.

Reconheço a importância da inteligência emocional para navegar nesse mundo de aparências. Ao mesmo tempo, não quero abrir mão de meus valores e me cercar de pessoas que os compartilhem. É um equilíbrio delicado que busco encontrar.

Fracasso que bateu a minha porta que deixou meu coração triste diante de uma campanha aonde eu procurei fazer o que é certo aonde eu não menti não traí e não fiz promessas enganadoras aonde não falei mal de ninguém fiz o trabalho correto mas isso que aconteceu mostrou que as pessoas elas estão cada dia mais distante da verdade e cada dia elas estão aprofundando no mundo da mentira da enganação da corrupção.

Tenho a convicção de que, apesar das dificuldades, plantei sementes de verdade nos corações de algumas pessoas. Mesmo convivendo com a hipocrisia, sempre incentivei a autenticidade. Continuarei meu caminho, buscando a integridade em todas as minhas ações. A vitória a qualquer custo, através de mentiras e trapaças, não me atrai. Prefiro os desafios da honestidade, sabendo que poucos escolherão trilhar esse caminho.

Não me identifico com um mundo marcado pela falsidade. Aspiro a um mundo pautado pela verdade, bondade e solidariedade. Meu objetivo é viver de forma a fazer o bem ao próximo e praticar a ética em todas as minhas ações.

Quais os mecanismos que impulsionam indivíduos a optar pela falsidade, pela hipocrisia e pela corrupção?

A busca por respostas nos leva a explorar as complexas interações entre fatores psicológicos, sociais e espirituais que moldam o comportamento humano.

O mediatismo intensifica a busca por projeção social, alimentando a hipocrisia, a falsidade e a corrupção. A pressão por reconhecimento e a concorrência acirrada podem levar as pessoas a abandonar seus valores e princípios, adotando comportamentos que as distanciam de sua essência humana.

As redes sociais contribuem para a disseminação da falsidade e da hipocrisia, transformando muitas pessoas em meros espectadores de suas próprias vidas. A mídia, ao apresentar um ideal de vida glamoroso e perfeito, incentiva o consumismo e a valorização das aparências, levando muitos a negligenciar sua essência e autenticidade.

A construção de identidades falsas nas redes sociais

A persona online: As pessoas tendem a criar uma persona online que pode ser bem diferente de sua identidade real. Essa construção de uma imagem idealizada pode levar à comparação social, à baixa autoestima e à busca por validação constante.

Filtros e edições: O uso de filtros e edições em fotos e vídeos cria uma realidade distorcida, onde a perfeição é a norma. Essa busca incessante pela imagem perfeita pode levar à insatisfação com a própria aparência e a uma visão irreal de beleza.

A cultura do destaque: As redes sociais valorizam a originalidade e a criatividade, incentivando as pessoas a buscarem por momentos únicos e experiências memoráveis para compartilhar. Essa pressão por se destacar pode levar a comportamentos arriscados e à busca por atenção a qualquer custo.

O consumismo e a valorização das aparências

O efeito demonstração:

A exposição constante a estilos de vida luxuosos e produtos desejáveis nas redes sociais pode gerar um sentimento de privação e a necessidade de adquirir bens materiais para se sentir realizado.

A cultura do descarte: A obsolescência programada e a constante busca por novidades incentivam o consumismo excessivo, levando ao acúmulo de bens e à geração de grande quantidade de lixo.

A identidade como marca: As redes sociais transformam as pessoas em marcas, onde a imagem pessoal é construída a partir daquilo que se consome e se exibe.

As consequências para a saúde mental

Ansiedade e depressão: A comparação constante com os outros, a busca pela perfeição e a pressão por resultados podem gerar ansiedade, depressão e baixa autoestima.

Isolamento social: A interação virtual pode substituir as relações interpessoais reais, levando ao isolamento social e à dificuldade em estabelecer conexões significativas.

A política, muitas vezes, reflete um tensionamento entre o individualismo e o coletivismo. Embora a retórica política frequentemente invoque o bem comum, a busca por interesses individuais e a competição partidária podem obscurecer a importância da colaboração e do consenso. Essa dinâmica, no entanto, não significa que todos os políticos sejam individualistas, nem que a política seja exclusivamente um jogo de ego.

Cada político, em última análise, representa um grupo de interesses específicos. Seja ele um partido político, uma corporação, ou um conjunto de eleitores, a busca por atender a essas demandas é inerente à atividade política.

O sistema político, especialmente em democracias, é marcado pela competição entre diferentes candidatos e partidos. Essa disputa, muitas vezes acirrada, pode levar os políticos a priorizarem seus próprios interesses e os de seus eleitores em detrimento do bem comum.

O sistema político de um país influencia profundamente a forma como o individualismo e o coletivismo se manifestam. Em sistemas presidencialistas, por exemplo, o poder executivo tende a ser mais centralizado, enquanto em sistemas parlamentares, a negociação entre diferentes partidos é mais comum.

Cultura Política: A cultura política de um país, ou seja, as crenças e valores compartilhados pelos cidadãos, também molda a forma como a política é praticada. Sociedades com fortes laços comunitários tendem a valorizar mais o coletivismo, enquanto sociedades individualistas podem priorizar os direitos individuais.

Corrupção Sistêmica: A compra de votos não é um ato isolado, mas sim um sintoma de um problema mais profundo: a corrupção sistêmica. Quando políticos se valem de recursos públicos para comprar votos, estão subvertendo a ordem democrática e traindo a confiança dos cidadãos.

Desigualdade Social: A compra de votos muitas vezes se aproveita da vulnerabilidade das populações mais pobres, que podem ser facilmente cooptadas com promessas de benefícios imediatos. Essa prática, portanto, agrava as desigualdades sociais e perpetua um ciclo de dependência e clientelismo.

Subversão da Vontade Popular: Ao manipular o resultado das eleições, a compra de votos impede que a vontade da maioria seja expressa. Dessa forma, a democracia é transformada em uma farsa, e os interesses de poucos passam a prevalecer sobre os interesses da coletividade.

Fragilização das Instituições: A compra de votos fragiliza as instituições democráticas, como os partidos políticos e os órgãos eleitorais, minando a confiança da população no sistema político.

Sociedade egoísta e individualista: A afirmação destaca um cenário onde o individualismo predomina, com cada um buscando seus próprios interesses, muitas vezes à custa dos outros.

Exploração da miséria: A exploração daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade é apontada como uma prática comum nesse contexto.

Falha daqueles que deveriam dar exemplo: A crítica é direcionada aos líderes políticos e econômicos, que, em vez de promoverem o bem comum, utilizam seus poderes para beneficiar a si mesmos e a seus grupos.

O Voto Consciente como Antídoto:

O voto consciente surge como uma possível solução para reverter esse quadro. Ao votar de forma informada e responsável, os cidadãos podem:

Escolher representantes alinhados com seus valores: Ao conhecer as propostas e o histórico dos candidatos, os eleitores podem optar por aqueles que defendem políticas públicas que beneficiem a todos.

Fortalecer a democracia: Ao participar ativamente do processo eleitoral, os cidadãos contribuem para a consolidação da democracia e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Cobrar dos seus representantes: Após a eleição, os cidadãos podem acompanhar a atuação dos seus representantes e cobrar deles o cumprimento das promessas de campanha.

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Desafios e Limitações

Apesar de seu potencial transformador, o voto consciente enfrenta diversos desafios:

Desinformação: A disseminação de notícias falsas e a manipulação da informação podem dificultar a tomada de decisões informadas pelos eleitores.

Apatia política: A desilusão com a política e a falta de confiança nas instituições podem levar muitos cidadãos a se absterem de votar.

Sistema político: As regras do jogo político e a concentração de poder em determinadas mãos podem limitar a capacidade de mudança dos eleitores

O poder ao qualquer custo.

A ânsia pelo poder, a qualquer preço, leva a práticas desumanas e antiéticas. Manipular as eleições e explorar as necessidades da população são exemplos claros de como essa busca pode corromper os valores democráticos.

Essa situação cria uma ferida profunda em nossa democracia, que levará muito tempo para ser cicatrizada. O que mais me preocupa é a normalização de práticas corruptas por parte de algumas pessoas, como se a política fosse inerentemente suja. Essa atitude mina a confiança na democracia e nos nossos representantes.

Já ouvi pessoas falando 'é cultural', mas na verdade o que é cultural? Está no nosso sangue, expresso na nossa pele? Não aceito que essas atitudes sejam uma cultura

Ao afirmar que a corrupção é cultural, estamos dizendo que ela faz parte de um conjunto de valores e práticas que são compartilhados por um grupo social.

Para onde iremos com essa prática? A escassez de políticos honestos é cada vez mais evidente. A compra de votos se tornou uma prática comum nas eleições.

A prática da compra de votos tornou-se tão comum que surge a seguinte questão: quem é o verdadeiro corrupto nessa história, aquele que compra ou aquele que vende os votos?

Quem ganha e quem perde com isso?

A prática da compra e venda de votos é um problema complexo com diversas causas. A pobreza e a desigualdade social são fatores que podem influenciar essa decisão, mas não são os únicos. É importante reconhecer a complexidade da questão e buscar soluções que abordem as causas profundas desse problema.

Durante esta eleição, presenciei situações que me entristeceram profundamente. Vi pessoas passando por necessidades básicas, como famílias inteiras sem comida, gás, energia elétrica e água, além de estarem com o aluguel atrasado há dois meses. Diante disso, surge a questão: se oferecêssemos mil reais a uma dessas famílias, seria ela capaz de recusar? É evidente que não. Mas podemos considerar isso uma compra de voto?"

Não conseguir ajudar aquela família me deixou muito triste. Senti uma grande vontade de fazer algo por eles, mas não pude. É claro que existem pessoas que ajudei dentro das minhas possibilidades, e eu também tentei. Sempre deixei claro para elas que não eram obrigadas a. nada, elas eram livres. Algumas pessoas até me responderam: 'Claro que vou te ajudar! Você me ajudou ' Mas eu sempre respondia: 'Você não me deve nada. Estou te ajudando porque quero, não porque quero me aproveitar da sua necessidade'.

Acredito que, ao agir assim, ensinei as pessoas a serem livres, pois nunca exigi nada em troca da minha ajuda. Não sei se fiz certo ou errado, apenas segui o que achava ser o correto: ajudar sem se aproveitar da necessidade do outro."

A paixão política

Este ano, as eleições foram completamente diferentes. Nunca me envolvi tanto em uma campanha política. Vi situações tanto na oposição quanto na situação que me mostraram como as pessoas se entregam de corpo e alma à política. A paixão política, em muitos casos, se assemelha à paixão por um time de futebol, onde a razão acaba sendo deixada de lado.

Através dessa experiência, aprendi que o caráter das pessoas pode ser revelado em momentos de grande paixão, especialmente na política. Hoje em dia, com a internet e a disseminação de celulares, tudo é registrado e compartilhado, o que torna a campanha política ainda mais intensa e visível.

Um dos episódios que mais me marcou foi a discussão acalorada que vi em um grupo de amigos nas redes sociais. Pessoas que antes se davam bem passaram a se atacar de forma violenta, tudo por causa de suas diferentes visões políticas. Isso me fez refletir sobre o poder que a política tem de dividir as pessoas e como é difícil manter o diálogo em um ambiente tão polarizado.

As apostas

As apostas deste ano foram intensas. Vi muitas pessoas postando em suas redes sociais sobre suas apostas, com valores que iam desde dinheiro até bens como motos, terrenos e carros. Era comum ver pessoas escolhendo lados opostos e arriscando tudo em um jogo.

Fiquei pensando no que leva as pessoas a fazer apostas tão altas e arriscadas. Será que é a busca pela emoção, o desejo de ganhar dinheiro fácil ou apenas a influência do grupo? Infelizmente, também testemunhei situações desagradáveis, como brigas entre apostadores que não queriam honrar suas apostas.

Uma das apostas mais impressionantes que vi foi a de dois amigos que apostaram seus carros nessa campanha A tensão era palpável durante a contagem dos votos, de um deles causou muita euforia, enquanto o outro ficou visivelmente abalado com a perda. Essa história mostra como as apostas podem gerar emoções intensas e consequências duradouiras.

O medo de perder.

Chegou grande dia domingo da eleição, dentro de mim, já sentir uma grande ansiedade, devido os acontecimentos dos dias anteriores, vendo ação do candidato de oposição que vinha com toda força, o Sr sexagenário não dormia, ele tinha uma energia de um jovem de 20 anos, sem falar nos seus cabos eleitorais brigavam pelo voto, chegaram a fechar ruas para que o candidato deles pudesse entrar nas casas sem ser perseguido, porque no nosso lado a gente ficavam em cima para ele não chegar aos nossos votos.

De manhã fui até uma sessão que voto, fiquei por ali, aí umas pessoas chegavam até a mim pedido, informações, eu na minha santa Inocêncio, ajudei, aí chegou um fiscal do partido de oposição, dizendo que eu não podia ficar ali, eu não entendi o porquê, continuei, mas depois eu saí fui em casa, quando já quase meio-dia resolvi votar, aí foi o problema cheguei procurar saber qual era minha sessão, achei e fiquei na fila, quando de repente chegou a mesma abençoada dizendo que eu não podia tá! Ali, que já tinha votado, ela falou deixe perseguição, ela saiu aí chegou um, cara super arrogante me pedido para eu saí da fila que não poderia ficar ali, pois eu tinha votado, tratei-o da mesma forma com arrogância, falei eu tinha prova que já tinha votado, e ninguém me tirava dá li, quando de repente chega outro menos arrogante falou-me Senhor se é candidato você não precisa ficar na fila só tem direito de passar na frente de todas as pessoas e votar e depois ir embora. Ah, eu não sabia. Confesso que eu não sabia que os candidatos tinham direito de passar na frente, não precisavam ficar na fila, mas o sujeito chega com a arrogância naquela, tinha que responder da mesma forma porque sabia como eram eles da oposição.

Votei, e depois fui para casa fiquei aguardando o tempo passar até encerrar a votação, o meu coração já estava a mil a adrenalina lá em cima é ansiedade, e um sufocamento no peito tomou conta de mim, fiquei deitado esperando a contagem dos votos, confesso que nunca tinha vivido um medo tão grande de perder, pois, todos nós da situação sabíamos que o futuro da nossa cidade estava em jogo eu sabia que se a oposição ganhar se a humilhação algazarra seria muito grande, pois estava com sede de ganhar a prefeitura, como eu falei antes, eles foram uns guerreiros, pois em dois dias fizeram tudo que falei na parte de cima desse livro, não mediam esforços para chegar ao poder, uma luta de gigantes, partimos na frente, sempre na frente, mas quando ficou uma diferença só de 36 votos, o meu coração quase parou fiquei preocupado e pensando pronto o velho vai passar na nossa frente, vamos perder essa eleição, mim pensamento passaram na minha mente, mas de repente chegamos a ficar com mais de 250 votos e assim ficamos e terminamos a eleição, ganhamos com mais de 250 votos, aí um sentimento de libertação tomou conta da minha vida, um alívio na alma, só em saber que não vamos ouvir os gritos deles e as provocações também, porque eles são assim, provocadores.

Não cheguei ao meu objetivo de chegar a ganhar uma cadeira na câmara de vereadores, só uma decepção, os votos que recebi foram uma vergonha, mesmo com todas as minhas condições financeiras e também locomoção, não esperava receber aqueles votos, porque trabalhei para receber pelo menos 150 a 200 votos, já falei o que aconteceu, já escrevi na parte de cima desse texto, muita compra de votos, uma vergonha pessoas querendo vender um voto por mil reais, digo uma verdade as pessoas são imediatistas demais, não pensam nas consequências de tudo isso.

A decepção

A frustração me atingiu como um soco no estômago. Planejei essa campanha por dois anos, cada detalhe, cada palavra. Preparei-me para ouvir de tudo, mas a quantidade de desmotivação foi surpreendente. Chacotas, desdém... Tudo isso ecoou em meus ouvidos. Mas não me deixei abater. Sempre acreditei que só o dinheiro garantia a vitória em uma eleição. Ouvi essa frase inúmeras vezes durante esses dois anos. No entanto, movido pelo sonho de transformar a cidade, ignorei essas palavras negativas.

Conduzi uma campanha limpa, transparente e respeitosa. Falei a verdade, apresentei minhas propostas e nunca ataquei meus adversários, mesmo tendo motivos para isso. Optei por focar no futuro e nas soluções que eu poderia oferecer. Mas a realidade me mostrou que é muito difícil para um "forasteiro" vencer uma eleição, mesmo com o apoio da comunidade. O poder do dinheiro falou mais alto e seduziu pessoas em quem eu confiava.

Essa experiência me mostrou a fragilidade da lealdade humana. As pessoas são influenciadas pelo momento, pelo imediatismo. O egoísmo e o individualismo dominam os corações. Como construir uma cidade melhor se a ganância está tão presente? Precisamos de uma nova política, uma que não se baseie na compra de votos

O Final

A jornada que empreendi em busca da verdade foi árdua, mas me proporcionou uma compreensão mais profunda da complexidade da política e da importância da ética na vida pública. A cada desafio, a cada decepção, renasci mais forte, com a certeza de que a luta pela verdade vale a pena. Convido você, leitor, a se juntar a mim nessa jornada. Juntos, podemos construir um futuro onde a verdade seja a bússola que guia nossas ações e a ética seja o alicerce de uma sociedade mais justa e humana.

Ao final dessa jornada, uma pergunta ecoa em meu interior: até que ponto estamos dispostos a abrir mão de nossos valores em troca de poder, reconhecimento ou benefícios pessoais? A resposta a essa pergunta define quem somos e o tipo de sociedade que queremos construir. A mudança começa em cada um de nós. E você, leitor, qual legado deseja deixar para as futuras gerações?

A história da humanidade é marcada por momentos de grande escuridão, mas também por momentos de grande luz. A busca pela verdade é uma jornada constante, e a esperança é o combustível que nos impulsiona a seguir em frente. Acredito que, juntos, podemos construir um mundo onde a verdade prevaleça e a ética seja a base de todas as relações. A esperança é a última que morre, e é ela que nos permite vislumbrar um futuro mais justo e humano.

Gilson Cesário
Enviado por Gilson Cesário em 12/10/2024
Reeditado em 13/10/2024
Código do texto: T8171967
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