O meu diário 96, 97 e 98
Rio Verde, 09 de outubro de 1996 – Quarta-feira
Mais ou menos 08:00, de carro, desci para o meu setor de recenseamento. Trabalhei até 10:30. Fui para a delegacia Regional onde os meus colegas policiais civis estavam reunidos numa paralização dos serviços assim como em todo o Estado, como forma de protesto pelos baixos salários, falta de condições de trabalho, etc. Alguns colegas reclamaram de mim, que eu não estava mantendo presença, que só comparecia na hora da refeição. Levei na brincadeira e disse-lhes que não é verdade, pois não fazia parte do expediente. Comi da feijoada que eles fizeram, que estava boa. Voltei para a república e tomei um banho. 14:00, de carro, passei no banco e tirei um extrato da minha conta corrente, e constatei que do talão cheque furtado com folhas em branco não foi descontado nenhum cheque. Passei no posto de coleta do IBGE, onde fiquei até 18:00 transcrevendo folhas de coletas. Na saída dei carona para o meu supervisor de nome Flávio e duas supervisoras até a agência do IBGE, onde vimos um edital para concursos de cargos permanentes no Rio de Janeiro. Eu, particularmente, não fiquei interessado por ser longe.
(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)