A ROMA DE ONTEM E DE HOJE

ROMA

Uma linda cadela de raça européia pariu doze cachorrinhos resultado do cruzamento com os galgos indianos. O nome desta cadela era Roma, uma loba que amamentou Rômulo e Remo, os fundadores de Roma. Aos cachorrinhos foi dados nomes de gentílicos europeus como: português-galego-castelhano-italiano-francês-provençal-sardo-catalão-leonês-aragonês-romeno e romanche. O português e o galego nasceram siameses, mas, com uma suave cirurgia foi feita a separação e os dois sobreviveram. Os dois são perfeitamente idênticos, quem olhar para um está vendo o outro. O cachorrinho galego foi adotado por dona Espanha, mas, o zelo é tão grande que dona Espanha não deixa o bichinho inocente sair do terreiro. Já o português teve o privilégio de viajar com os descobridores pelos cinco continentes. Passeava com os marinheiros pela Ilha da Madeira, nos Açores, veio com Pedro Álvares Cabral para o Brasil, voltou com Pero Vaz de Caminha levando as notícias do novo mundo. Com Vasco da Gama para as índias. Deixou lembranças no Timor leste, na Malásia, no Ceilão, em Goa, e até na China, em fim; em todos os continentes existe legado português. Viajou nos braços de Camões pelo oriente passando pela África. Contornou o cabo da Boa Esperança! O castelhano também viajou bastante mundo a fora, assim como o francês e o italiano. O castelhano também andou pelas Américas, pela Ásia e pela África. Dona Suíça adotou o romanche como seu bichinho de estimação, e dele já nasceram muitos filhotinhos entre eles o friulano, o arpitano e o ladino dolomítico, ela também tem la exemplares do italiano e do francês. O francês vive bem com dona França, dona Bélgica, com o Luxemburgo e até no Mônaco, alem de ter viajado pelo mundo também. O italiano passou pelo corno da África e visitou também a Líbia e fez muitas excursões nos Balcãs, e nas ilhas do mediterrâneo, e dele surgiu o córsico, o vêneto e o siciliano. O provençal ficou aos cuidados de dona França, ele também gerou muitos filhotinhos que ladram na Europa. O sardo ficou preso numa ilha. Mas a ilha é grande e povoada e também gerou alguns mestiços bons de caça. Dona Espanha também adotou o catalão, o leonês e o aragonês. O catalão é ávido e muito barulhento, pode qualquer hora escapar. O leonês também teve muitos cruzamentos donde surgiu o mirandês, o asturiano, o cabreirês e a fala de xálima. O aragonês também vive seguro em seus aposentos aos cuidados de dona Espanha. Dona Eslavônia levou para si o romeno que ladra pelos flancos do Danúbio, e já tem também seus filhotinhos. La no leste europeu existe muitos mestiços com sangue romeno.