O celular.

Se pelo menos o meu celular tocasse

E um trote alguem me passase

Eu saberia que no mundo teria mais alguem

Onde esta agora aquela doce mulher

Que o coração procura e a alma quer

E só perto dela que eu me sinto bem.

O celular na minha frente silencioso

O coração no peito pulando ancioso

Pensando na distancia que me separa dela

É tudo em vão tanta tecnologia

Só amanhã quando ela ler a minha poesia

É que vai saber que eu esperei por ela.

O silencio invadiu e alojou nessa sala

Somente a caneta e o papel que fala

Pois escrever agora é a unica saida

Como homem da caverna sem nenhum recurso

Olhando a vida que vai seguindo o seu curso

Aqui esperando e ela não voltou ainda.

Quase em desepero saio na janela e torno voltar

Abrindo e fechando o meu celular

Em ligar pra ela eu penso seriamente

Olhando o relógio nas horas avançadas

A chuva caindo em plena madrugada

Não quero causar a ela nenhum incoveniente.

Quero que ela durma como dorme um anjo

Sufocando o choro disfarço e me arranjo

Afinal de contas tudo tem um preço

Sem que muito em breve o dia amanhece

Então toca o celular e eis que ela aparece

E ai eu digo pra ela que eu nunca lhe esqueço.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 11/02/2008
Código do texto: T854559
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