Formiga Desunida

Formiga Desunida

Vê, formiga desunida não tem paradeiro.

Não se admite samba sem pandeiro

E as ondas não se cansam de enfeitar Omar.

Vê ninguém consegue triunfar sozinho.

Há um milhão de pedras no caminho

Que a gente enfrenta pra poder passar.

Quem consegue apreciar sem distinção de cores

na união de pássaros e flores

A perfeição do verdadeiro amor,

Vai dizer que qo nosso caso não é nada sopa.

Que somos simplesmente um varal sem roupa,

Rosário sem ter conta, rio sem correr.

Ai!... que vida mais sem vida,

Que gosto sem gosto.

O vento que te beija me bate no rosto.

O mundo que te abraça finge não me ver.

Carlos Magno
Enviado por Carlos Magno em 10/02/2008
Código do texto: T854381
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