Flor predileta.
Esta viola minha fiel companheira
Teu corpo de aço e madeira
E tua vóz doce de resignação
Chora comigo sem nada dever
Soluça baixinho me vendo escrever
E canta em meus braços a nova canção.
Ouvindo em silencio minha confidencia
Não revolta comigo na minha impaciencia
E quando eu sofro é como sofresse tambem
Teu corpo se adequa ao contono do meus braços
Falamos sobre tudo com desembaraço
Tambem se cala pra me ouvir como ninguem.
Não sensura meus erros pois é bem discreta
Apoia e incentiva o meu espirito poeta
Nunca me condena e nem me discrimina
Parceira ideal em minha tristeza e alegria
Na noite que é triste e na madrugada tão fria
A nunca desistir essa viola me ensina.
Sozinho eu e ela em horas noturnas
Momento que a saudade ataca e importuna
Me lembro daquela flor e quase entro em agonia
E carinhosamente é a viola que me completa
Homenagiamos então a flor predileta
Ao brindar com prazer uma nova poesia.