Flor predileta.

Esta viola minha fiel companheira

Teu corpo de aço e madeira

E tua vóz doce de resignação

Chora comigo sem nada dever

Soluça baixinho me vendo escrever

E canta em meus braços a nova canção.

Ouvindo em silencio minha confidencia

Não revolta comigo na minha impaciencia

E quando eu sofro é como sofresse tambem

Teu corpo se adequa ao contono do meus braços

Falamos sobre tudo com desembaraço

Tambem se cala pra me ouvir como ninguem.

Não sensura meus erros pois é bem discreta

Apoia e incentiva o meu espirito poeta

Nunca me condena e nem me discrimina

Parceira ideal em minha tristeza e alegria

Na noite que é triste e na madrugada tão fria

A nunca desistir essa viola me ensina.

Sozinho eu e ela em horas noturnas

Momento que a saudade ataca e importuna

Me lembro daquela flor e quase entro em agonia

E carinhosamente é a viola que me completa

Homenagiamos então a flor predileta

Ao brindar com prazer uma nova poesia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 05/02/2008
Código do texto: T846898
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