O Ódio

Letra: Vaine Darde

Música: Talo Pereira

Festival Grito do Nativismo de Jaguari

O ódio gasta a lentidão das horas

abrindo fendas no clamor das preces;

e ri das dores onde a vida chora

e tanto fere que de si padece...

O ódio vive de morrer de fúria

cravando as unhas onde a calma sonha;

e tanto goza a propalar injúrias

que sorve a raiva pra beber peçonha.

O ódio fia cada nova teia

com toda mágoa que retém nas veias,

ferindo a paz para gozar a dor.

E tanto insano quanto corrosivo

embora finja ter outros motivos...

O ódio sofre por não ser amor.