A chave
De longe a sombra do cajueiro, era um alento perfeito
De perto só a cerca do terreno privado
Sombras, frutos suculentos pairam no meu olhar
Sob meus pés a terra seca, concreta a me fitar.
Pai, mães e filhos, vidas itinerantes num lugar hostil
Sem heróis pra proteger, cuidar ou salvar.
Quem é esse?
Quem é esse?
que se esconde atrás de um pedestal?
Quem é esse?
Quem é esse?
Que enxerga a dor como um soldado, um inimigo fatal?