Não é infiel nem fingida.

Vóz de aço e coração de madeira

Mas é uma fiel companheira

Esta viola singela e amiga

Soluçando ela fala baixinho

De toda a falta de carinho

E desta saudade que castiga.

Entrelaçada em meus braços

Da toda atenção as poesias que faço

E nos momentos mais triste ela chora comigo

Perto do coração ecncostado em meu peito

Não me sensura e nem me tira o direito

E dá o nosso recado quando eu não consigo.

Só a ele eu confesso o meu grande segredo

O que na vida eu tenho mais medo

Ficar sózinho sem ter nenhum amigo

E um dia com a missão quase cumprida

Já bem perto do final desta vida

Ter que mendigar um lar um abrigo.

Eu só um ser humano e esta viola sabe

Que somente é ao bom DEUS que cabe

A imensidão dos meus erros perdoar

Ela sabe que eu fui um homem muito feliz

Porque dentre tudo o melhor que eu fiz

Foi viver neste mundo só pra amar.

Madeira de pinho de uma floresta densa

Não agi nem fale e não acusa nem pensa

Mas ela não troco por ninguem nesta vida

É um belo conjunto que a natureza criou

E que DEUS na sua santa bondade abençoou

Para que não fosse infiel ou fingida.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/12/2007
Reeditado em 11/01/2008
Código do texto: T794364
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