Não é infiel nem fingida.
Vóz de aço e coração de madeira
Mas é uma fiel companheira
Esta viola singela e amiga
Soluçando ela fala baixinho
De toda a falta de carinho
E desta saudade que castiga.
Entrelaçada em meus braços
Da toda atenção as poesias que faço
E nos momentos mais triste ela chora comigo
Perto do coração ecncostado em meu peito
Não me sensura e nem me tira o direito
E dá o nosso recado quando eu não consigo.
Só a ele eu confesso o meu grande segredo
O que na vida eu tenho mais medo
Ficar sózinho sem ter nenhum amigo
E um dia com a missão quase cumprida
Já bem perto do final desta vida
Ter que mendigar um lar um abrigo.
Eu só um ser humano e esta viola sabe
Que somente é ao bom DEUS que cabe
A imensidão dos meus erros perdoar
Ela sabe que eu fui um homem muito feliz
Porque dentre tudo o melhor que eu fiz
Foi viver neste mundo só pra amar.
Madeira de pinho de uma floresta densa
Não agi nem fale e não acusa nem pensa
Mas ela não troco por ninguem nesta vida
É um belo conjunto que a natureza criou
E que DEUS na sua santa bondade abençoou
Para que não fosse infiel ou fingida.