VOU CABRESTEANDO O DESTINO

Vou cabresteando o destino

Nas voltas que a vida da

Se me aparto do Rio Grande

A saudade me faz voltar

Sinto falta da minha terra

Distante me faz lembrar

Da sobra do oitão do Rancho

Olhando a potrada pastar

De encilhar o meu cavalo

Com as garras bem ajeitada

Laço de pardo nos tentos

As botas bem ensebadas

Bombacha e chilena de aço

Feitio la da Charqueadas

Um naco de fumo Georgino

Pra tirar umas pitadas

Ao romper das madrugadas

As invernadas recorrer

Tirando gado do mato

Bem andes do alvorecer

Boleando tiro de laço

Muito lindo de se ver

Deixando orelhas de fora

Pra cachorrada morder

Quando o sol se descamba

No céu azul do Rincão

Do de redes no meu pingo

Volto logo pro galpão

Rechego a chaleira preta

Ajeito a gosto os tição

Me arrancho tomando mate

Ao redor do fogo de chão

ZECA DIVINO
Enviado por ZECA DIVINO em 03/11/2023
Reeditado em 27/02/2024
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