VOU CABRESTEANDO O DESTINO
Vou cabresteando o destino
Nas voltas que a vida da
Se me aparto do Rio Grande
A saudade me faz voltar
Sinto falta da minha terra
Distante me faz lembrar
Da sobra do oitão do Rancho
Olhando a potrada pastar
De encilhar o meu cavalo
Com as garras bem ajeitada
Laço de pardo nos tentos
As botas bem ensebadas
Bombacha e chilena de aço
Feitio la da Charqueadas
Um naco de fumo Georgino
Pra tirar umas pitadas
Ao romper das madrugadas
As invernadas recorrer
Tirando gado do mato
Bem andes do alvorecer
Boleando tiro de laço
Muito lindo de se ver
Deixando orelhas de fora
Pra cachorrada morder
Quando o sol se descamba
No céu azul do Rincão
Do de redes no meu pingo
Volto logo pro galpão
Rechego a chaleira preta
Ajeito a gosto os tição
Me arrancho tomando mate
Ao redor do fogo de chão