O mau que me habita
As vezes me perco
As vezes me excedo
As vezes te entrego
O pior do que habita em mim
Por vezes te arranho
Por vezes maldigo
Por vezes indico
Que eu nunca quis chegar aqui
Talvez não me importe
Talvez não me foque
Talvez não me toque
Que meu eu está importado em ti
Te estranho, me explodo
Me grito, de bobo
Te afasto e me rio
Do teu desbotar
Me encontra e me encerra
Abranda minhas feras
Me salva de mim
Recobra todos meus sentidos
Que de adormecidos
Desviam dos teus
Me faz entender teus caminhos
Que de tanto amar
A vida cedeu
Por acreditar
No meu eu