Horas Vadias...


Chinelos nas mãos,
No assobio a canção
Pés descalços na areia
 
Com a mente ociosa
E uma brisa errante
Aproveito a estação
Onde brota a poesia
 
Generoso outono
Que me presenteia,
Com noites bem frias
E manhãs luzidias
 
Traz o que necessito
Nessas horas vadias
Com singela leveza
Da paz que semeia
               
 Peito ecoa ternura
Estrondosa alegria
Nem sinal de tristeza
 
Tarde calma e indolente,
Céu, mar, água de coco,
Vida é bela aventura
E eu preciso tão pouco...
 
Chinelos nas mãos,
Ouço agora a canção,
Pés descalços na areia
Sob o sol que me aquece
 
Versos tão sonolentos,
Belo e intenso momento
Nem sei mais o que é tempo,
Digo: - adeus nostalgia!
*




 
 
Tentei falar sobre as belezas do cotidiano que, às vezes, esquecemos de exaltar. O Parceiro Germano Ribeiro lapidou meus versos simples, acrescentou outros legais e compôs a melodia perfeita para a letra. Belezas do dia a dia com leveza musical! Ficou linda a canção e te convido a escutar...
 





Imagem via Bing
 
Marise Castro e Germano Ribeiro
Enviado por Marise Castro em 21/06/2023
Reeditado em 22/06/2023
Código do texto: T7819287
Classificação de conteúdo: seguro
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