GALOPE DO NORDESTINO
GALOPE DO NORDESTINO:
Letra: Moreira de Acopiara e |Chico Galvão –
Musica: Carlos Silva
O homem nordestino luta com cuidado
Não vê obstáculo no seu dia a dia
Já não cai nos aços da demagogia
Pois já não é mais um desinformado
Quando lhe prometem um mundo encantado
É ele um danado pra desconfiar
]que quem lhe promete só quer lhe pagar
Com cara de herege maldade e desgosto
Opressão, descaso cobrança de imposto
Nas ondas da crise da beira do mar
Forte nordestino da pele queimada
Olhar pensativo cara de alegria
Vejo em seu semblante a sabedoria
De uma pessoa sempre ponderada
Já não tem cabeça mal orientada
Trabalha na terra certo de encontrar
Um patrão que pode se transfigurar
Num dragão malvado, forte demagogo
Que cospe fumaça que vomita fogo
Contra suas vitimas da beira do mar
Fiel companheiro certo na conversa
Bom hospitaleiro sempre camarada
Trabalha e detesta conversa fiada
Humilde e honesto melhor quando versa
Amigo sincero não crê em promessa
Sonhador disposto manso no falar
Um astucioso herói popular
Leal otimista e bem humorado
Cumpridor das leis mas discriminado
É o nordestino da beira do mar