RESISTÊNCIA

Diga quantas Marielles ainda terão que desaparecer, meu senhor?

Sexo e cor da pele, descriminação contra força, poder e terror

O sangue que jorrou; não seja em vão por favor

Todo sangue é vermelho mesmo que o espelho insista em nos mostrar outra cor

O direito pelo avesso distorce a legado que a revolução nos deixou

Igualdade e fraternidade; liberdade na eternidade

Destrua o muro, saia do escuro, mostre a sua cara

As sombras não encobrem a sujeira da alma, vê se me encara, vê se me encara

Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Fascistas covardes, milícias sem alma, a luta não para.

A luta é mais forte que morte ou rajada de balas

A luta é mais forte que morte ou rajada de balas

Martins Gandhes e Mandelas sempre viverão mais que a própria vida e missão

Penhas, Pagus, Marielles, imortais mulheres nos mostram qual a direção

A força não vai nos parar; a luta vai continuar

Tudo está tão deserto mas o peito aberto não será em vão meu irmão

Mesmo longe está perto pois a sua luta ultrapassa essa dimensão

Palavra vencendo o canhão; o tiro não é solução

Destrua o muro, saia do escuro, mostre a sua cara

As sombras não encobrem a sujeira da alma, vê se me encara, vê se me encara

Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Destrua o muro, saia do escuro, mostre a sua cara

As sombras não encobrem a sujeira da alma, vê se me encara, vê se me encara

Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara