APOCALIPSE

Tempos estranhos demais

Modernidade

É tudo que o mundo queria

Eu só queria um pouco de paz

E que a solidão se extinguisse

Pessoas não são o mundo

O mundo está só, infestado de ratos

O homem, sozinho, destrói sua casa

Mesmo voando sem asas

E ultrapassando os céus

A lucidez é um porre

Ver que o planeta morre e se perde aos poucos

E os seus filhos loucos são os próprios cupins

Que comem a si mesmos, desdenham de afins

E eu?

Eu vou seguindo em frente

Buscando a paz, fugindo da guerra

Plantando o amor, de mãos dadas com Alice

Tentando afastar, tentando mudar

As ruínas, o fim... pelo apocalipse.

Valente - BA, 20 de agosto de 2020.

Vinicius Cladu
Enviado por Vinicius Cladu em 20/08/2020
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T7041214
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