CANTO DO REMANSO

Fora de casa a minha é esse canto,

Dentro do manto, não me escondo

quero andar.

Na vida afora, respirando o pó da estrada,

remanso velho sem demora

eu chego lá,

chego lá, chego lá

chego lá, chego lá...

I a ô foi no canto que eu vi.

I a ô a vida como deve ser.

Inda hoje, quando vou subir o morro,

Vejo o canto do remanso

e a saudade vem doer.

Inda hoje, quando vou subir o morro,

Vejo o canto do remanso

e a saudade vem doer.

Voa faísca que o trenzinho vai passando

levando vida pra esse povo sofredor

o teu apito soa forte no meu peito

e eu não sei com que direito

você foi e não voltou,

não voltou, não voltou,

não voltou, não voltou...

I a ô foi no canto que eu vi.

I a ô vida como deve ser.

Inda hoje, quando vou descer o morro,

Vejo o canto do remanso

e a saudade vem doer.

Inda hoje, quando vou descer o morro,

Vejo o canto do remanso

e a saudade vem doer.

Mas como tudo que é bom acaba cedo

Chega o progresso, bicho mau, devorador

e como alma do outro mundo espalha o medo

leva o meu sonho, minha vida e o meu amor,

meu amor, meu amor,

meu amor, meu amor...

I a ô foi no canto que eu vi.

I a ô vida como deve ser.

Inda hoje, quando subo ou desço o morro,

Vejo o canto do remanso

e a saudade vem doer.

Inda hoje, quando subo ou desço o morro,

Vejo o canto do remanso

e a saudade vem doer.

Letra de EDU FILHO (Edinho), música de Wanderil Santos com arranjos de Emílio Carlos e Augusto Ângelo

Edu Filho(letra). Emílio Carlos e Augusto Ângelo(arranjos)
Enviado por Wanderil Santos em 13/05/2020
Reeditado em 13/05/2020
Código do texto: T6946456
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