Homens de Gesso
(samba ou melhor ritmo que se adequar)
Amanhecemos corpos de gesso
Depois da chuva que já passou
e como meros mortais
Seguem nosso sonhos de deuses triunfais
Sob a luz do sol
Brilha sempre a exatidão
E sobre a terra fúnebre
Haverá sempre um pedido de perdão
Somos homens
Imortais nas aventuras
Passageiros de agonias
das nossas horas de desventuras
A espera do instante de chorar
Nas horas das últimas euforias
Deuses priápicos
das belezas
e das conquistas...
Ouçam as vozes que vem das cavernas
onde moram outros deuses
Que conhecem nossas horas imprevistas.