No fim da estrada
Na infinidade da finitude
Na amplidão da pequenes
Nós somos nada
Nós somos tudo
Início e fim
De nosso mundo
No grito moco
De meu silêncio
Recheio oco
De meu lamento
Sorvo meu pranto
Por sobre o riso
Louco delírio
De sentimentos
Na finitude da infinidade
Na pequenes da amplidão
Nós somos tudo
Nós somos nada
No fim da estrada
Na escuridão
O que eu tanto quero
O que eu tanto espero
Se tudo fica
Se nada levo
No fim da estrada
No fim da vida
Quando então me desespero
Se a infinidade da finitude
E a amplidão da pequenes
Abriram-me com o tempo os olhos
Para enxergar-me dessa vez