No fim da estrada

Na infinidade da finitude

Na amplidão da pequenes

Nós somos nada

Nós somos tudo

Início e fim

De nosso mundo

No grito moco

De meu silêncio

Recheio oco

De meu lamento

Sorvo meu pranto

Por sobre o riso

Louco delírio

De sentimentos

Na finitude da infinidade

Na pequenes da amplidão

Nós somos tudo

Nós somos nada

No fim da estrada

Na escuridão

O que eu tanto quero

O que eu tanto espero

Se tudo fica

Se nada levo

No fim da estrada

No fim da vida

Quando então me desespero

Se a infinidade da finitude

E a amplidão da pequenes

Abriram-me com o tempo os olhos

Para enxergar-me dessa vez

Carlinhos Real
Enviado por Carlinhos Real em 07/02/2020
Código do texto: T6860667
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