Falso malandro
Morro que mora malandro,
Não pode haver covardia,
Malandro respeita malandro
E tudo fica em paz.
É que bom malandro,
Não gosta de ver covardia,
E no alto do morro,
É considerado de noite e de dia.
É, um dia desses a rapaziada,
Intimou o safado,
Que vivia nas quebradas do morro,
Assaltando e roubando sapato.
E foi aí, que poderoso chefão,
Mandou buscar imenso safadão,
Vacilão, para lhe dar uma lição,
Com dois oitão na mão.
O vacilão quando viu o chefão,
Pediu perdão e se mandou,
E prometeu,
Não voltar mais não.
Autor: Rui Peteca, Davi e Adélia