(Quimera)

"miro a paisagem

como quem sorve uma abstração

quebro os fios gastos da ilusão

passo a viver

com os credos de um novo amanhecer

tingindo os dedos

na magia do anoitecer

na cadência

do dia a dia

céu em brasas

chão de miragens

Quimera me abraça

e eu sigo viagem

não posso ficar olhando

o tempo passar

é rápido o trem da história

é pegar ou largar

esquecimento ou memória"

Poemúsica
Enviado por Poemúsica em 24/06/2019
Código do texto: T6680788
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