(Amor sem ter fim)
guitarras sonolentas
vinhos envelhecidos
vozes desafinadas
bardos enlouquecidos
fazem apocalipse de festim
em meio ao temporal de gritos
sopra um vento arruaçeiro
raios despencam do astral
num vaivém traiçoeiro
o mundo acaba no botequim
entre o real e a fantasia
permeia a paixão pelo blues
é quando os sonhos voam
e os corações doam
amor sem ter fim.