(Amor sem ter fim)

guitarras sonolentas

vinhos envelhecidos

vozes desafinadas

bardos enlouquecidos

fazem apocalipse de festim

em meio ao temporal de gritos

sopra um vento arruaçeiro

raios despencam do astral

num vaivém traiçoeiro

o mundo acaba no botequim

entre o real e a fantasia

permeia a paixão pelo blues

é quando os sonhos voam

e os corações doam

amor sem ter fim.

Poemúsica
Enviado por Poemúsica em 04/09/2018
Reeditado em 09/06/2024
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