(poética insana)

um grito

não seca o

lamento

(...)

a luz

do destino

parca visão

depois

os rastros

na palma da mão

vozes esculpidas em silêncio

ecoam no fundo falso da memória

a boca

sedenta

produz

o sal da aflição

o sol

na cabeça

chove

alucinação

na lucidez de Artaud

amarro minha poética insana

Poemúsica
Enviado por Poemúsica em 31/07/2018
Código do texto: T6405861
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