(poética insana)
um grito
não seca o
lamento
(...)
a luz
do destino
parca visão
depois
os rastros
na palma da mão
vozes esculpidas em silêncio
ecoam no fundo falso da memória
a boca
sedenta
produz
o sal da aflição
o sol
na cabeça
chove
alucinação
na lucidez de Artaud
amarro minha poética insana