Belatucadrus
e vinha, aura mítica
na palidez da neblina
talvez sofresse
e ninguém soubesse
talvez amasse
ou louco estivesse
olhar sagrado metia medo
chama viva queimava entre os dedos
o hálito quente dilacerava os nervos
em tempos de guerra
a alma mística animava a carne
em delírios de paz
noite mascarada de estrelas
deuses em trajes mundanos