NORMA

NORMA

E nada muda o fato, está tudo gravado.

Até pelo reflexo aparece, no toque sutil.

Qual propósito insano, o ledo enganado.

Usar forte segurança, para guarda inútil.

Induzidos, máscara, palhaço de folia real?

Cara de bode, foda-se, não pode sair ileso!

Seu processo está em curso, tudo é formal!

Moroso, desgastante, irritante, dobra peso.

Mesmo assinado pelo papa, desacreditado.

Norma, leva crédito, seguro fosse a apólice.

Rastro, das guias, é segredo, a ser revelado.

Distante o bastante para longe desse cálice.

Justiça é cega, porém a balança, muito fiel.

Tanto bate até que fura, espalhando merda.

Caráter se ver no rosto, a gosto, sabor mel.

Conceito aprovado, pelo sangue que herda.