Alma Sobre Tela
Tensão como a de bailar
Por entre brasas
No chão
Pressão por ter que arcar
Com milhas
De imperfeição
Seguro as pontas dos meus pecados
Incluo as formas no abstrato
Viro do avesso qualquer abismo
Nuances gritam: Excentricismo!
Canção para me elevar
Em meio a tantos pés no chão
E um clarão da gema a raiar
Fundem as horas na imensidão
Seguro as pontas dos meus pecados
Incluo as formas no abstrato
Viro do avesso qualquer abismo
Nuances gritam: Excentricismo!
"Obras sem amor nesse museu da vida
Pinceladas de ego, a tela se decompõe...
E o sol se põe! leva consigo o arder
De lidar com todas as cascas vazias
Cabe a lua se apresentar
Tocar os acordes em paz maior"
O quadro é a vida
A morte é moldura
A alma é a tinta
E o corpo pincel.