O infinito é logo ali

Quem herdou o que era meu.

Vejo as estrela caírem em minha direção.

Já sem vida aos cinco anos, o infinito é logo ali.

Não havia luz no fim do túnel e não pude atravessar.

No retorno essas visões, de tudo que não posso ter.

Invisível à multidão, sendo imune a essa dor.

Não há mais sete sentimentos, nem promessas de amor.

Sozinho sempre acompanhado, meus fantasmas me perseguem.

Não aceitam minha volta, ouço as vozes no silencio em minha mente.

Meus fantasmas me condenam, mas estão sempre ao meu lado.

Todos passam sem me ver, não entendo o que senti.

Cada vício em um caminho, sem retorno em meu destino.

Fim de festa sexta feira, todo dia a noite inteira.

Ninguém me disse o que errar, o meu carma anda muito bem.

Onde estão minhas paredes que não pude destruir.

Inegável solidão, nas montanhas do adeus.

Sozinho sempre acompanhado, meus fantasmas me perseguem.

Não aceitam minha volta, ouço as vozes no silencio em minha mente.

Meus fantasmas me condenam, mas estão sempre ao meu lado.

Muitas luas contemplei sozinho em meio à multidão.

Sinto falta muitas vezes do destino que não pude construir.

Já não quero mais pensar o que meu coração perdeu.

Névoa densa em minha mente, sentimentos que esqueci.

Sigo em frente sem destino, quando até as nuvens choram.

Errado é ter saudade de quem sempre esteve ao meu lado.

Eduardo Perez
Enviado por Eduardo Perez em 31/05/2015
Código do texto: T5260910
Classificação de conteúdo: seguro