Armadilhas

Seus braços são armadilhas Refrão

Sua língua veneno mortal

Suas palavras gélidas, frias.

Suas mentiras ilusão fatal.

Me pergunto dia após dia

Se você é um réptil, animal.

Olhar parado, atento, calado,

Preparando a mordida letal.

Peito aberto pulei no Mar Morto

Certo de não poder me afogar

Nas águas turvas desse amor torto

Sua salmoura pode cegar.

Mas o velho barqueiro, Deus Cronos.

Concedeu-me nova visão.

Só o tempo cura as feridas

Desfia os véus da ilusão.

Tal criança renascida,

Não sou mais bebê chorão

Alma alegre, destemida,

Hoje sou eu seu alçapão! Volta ao refrão e termina.

Tarih
Enviado por Tarih em 18/03/2014
Reeditado em 18/03/2014
Código do texto: T4733355
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