As Chuvas de Castamere
E quem é você, disse o altivo senhor,
Pra que a vênia seja profunda?
Só um gato com um manto diferente,
Essa é a verdade fecunda.
Num manto de ouro ou num manto vermelho,
Suas garras um leão mantém,
E as minhas são longas e afiadas, senhor,
Como o senhor as tem também.
E assim falou, e assim falou,
O senhor de castamere,
Mas agora a chuva chora no seu salão,
E ninguém está lá para ouvir.
Sim, agora a chuva chora no seu salão,
E nenhuma alma está lá para ouvir.
(George R. R. Martin)