Sinhá Julieta
Foi cair no samba
Bêbado como um saltimbanco
Abriu os braços e me agarrou
Sussurrou no meu ouvido que eu era sinhá
e ele um escravo atrevido
Mas quis o cupido
Que nem mesmo o destino
Nós deixasse sós
Cada um no seu canto
Desafinados e mucambos
Sinhá julieta
Venha comigo sambar
Ele disse com voz de marinheiro
E eu ouvi o mar.