Novos Rumos
Eu meço a palmo o plano e encontro o meu engano
Que eu revivo nas esquinas cruciais.
E escolho outro caminho, um novo recomeço
E cedo eu vou surgir das cinzas que tornei:
Um mero vagabundo que só descreve o mundo
Em verso, poesia e as gírias que inventei.
Então dispense a dança e apague outra lembrança,
Como uma vela ao vento frio que soprou.
Hoje eu vigio o tempo e escolho outro momento
De me jogar como outras vezes eu já fiz,
Para não quebrar a cara e me sentir inteiro
E não morrer de amor causando embriaguez.
Eu vou voar mais alto, pra um céu mais limpo e claro,
Vivendo apenas cada dia em sua vez.
Quero esquecer seus olhos que são o meu próprio e inferno
E recriar meu paraíso sem você.