Coração de tungstênio.
Em tudo que escrevo,acredito
As vezes acho meigo e bonito
Como verso atrevido ou aflito
Pode nascer do mesmo coração
Mas creio que precisa ser gênio
Ou viver por mais de milênio
Possuir um coração de tungstênio
Prapoder lidar com essa tal paixão.
Há momento que penso,não aguento
Eita mas que bichinho mais marrento
Que dá nó até no meu pensamento
E não respeita a minha privacidade
Quantas vezes num profundo sono
Um direito que a ninguem desabono
Então pinta a palavra abandono
De vermelho e sorrindo vem a saudade.
E é ai que o plano de paz é desfeito
Como um espinho cravando no peito
Obriga esse trovador revirar ni leito
E com imensa uma vontade acordar
Do sonho que está mais pra pesadelo
E consegue fazer do cérebro um novelo
Não conhece nem perdão nem apelo
O que mais quer é ver a poesia chorar.