Coração de tungstênio.

Em tudo que escrevo,acredito

As vezes acho meigo e bonito

Como verso atrevido ou aflito

Pode nascer do mesmo coração

Mas creio que precisa ser gênio

Ou viver por mais de milênio

Possuir um coração de tungstênio

Prapoder lidar com essa tal paixão.

Há momento que penso,não aguento

Eita mas que bichinho mais marrento

Que dá nó até no meu pensamento

E não respeita a minha privacidade

Quantas vezes num profundo sono

Um direito que a ninguem desabono

Então pinta a palavra abandono

De vermelho e sorrindo vem a saudade.

E é ai que o plano de paz é desfeito

Como um espinho cravando no peito

Obriga esse trovador revirar ni leito

E com imensa uma vontade acordar

Do sonho que está mais pra pesadelo

E consegue fazer do cérebro um novelo

Não conhece nem perdão nem apelo

O que mais quer é ver a poesia chorar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 15/06/2012
Código do texto: T3726445
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