ESPELHO MEU

Hoje eu fiz as pazes com meu espelho

E novamente me vi a sorrir

Liberta de um visual pentelho

Que ousava me agredir

Depois de uma bela reciclagem

Voltei a me sentir mulher

Já que o tempo fez a bobagem

De na minha mistura meter a colher

Pois com a mulher é mesmo assim

Entre ela e o espelho há cumplicidade

Ao perder a gula pelo espelho em fim

Ela perde também a vivacidade

Ponha fé e não se engane

O espelho é seu eterno namorado

Sem ele a mulher entra em pane

Fica com o coração dilacerado

Nem pense que isso é pura besteira

A mulher tem lá as suas razões

Pois o espelho é a única fronteira

Entre a realidade e as ilusões

A lembrança de uma imagem

Cujo reflexo se perdeu

Sempre lhe trará a mensagem

Dos erros que cometeu

Pois com a mulher é mesmo assim

Entre ela e o espelho há cumplicidade

Ao perder a gula pelo espelho em fim

Ela perde também a vivacidade

Ponha fé e não se engane

O espelho é seu eterno namorado

Sem ele a mulher entra em pane

Fica com o coração dilacerado

Aléssya
Enviado por Aléssya em 28/05/2012
Código do texto: T3692417
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