Pessoas Mortas
Desde a criação do sistema
A morte tornou-se obrigatória
Ninguém consegue dormir em paz
O barulho não me deixa capaz
De tentar viver, fazer o melhor
Fugir dessa selva absurda
Onde tudo que eu faço é marcado
Julgado e condenado a morrer!
Essa canção é pelas pessoas mortas
Que o sistema abalou e acabou
Almar perturbadas que vagam por aí
Em busca de um dia de paz!
Já não suportamos o peso da realidade
Já não temos garantia da verdade
A paisagem já é tão igual
Morte, roubo, falta de moral
Não ter a quem amar
Ninguém valoriza o coração
Apenas olhos para os mitos (vícios)
Buscando a ilusão!
Essa canção é pelas pessoas mortas
Que o sistema abalou e acabou
Almar perturbadas que vagam por aí
Em busca de um dia de paz!
Quebrar o hábito, mudar o cardápio
Experimentar serem felizes
As pessoas mortas pelo sistema não poderão tentar
Falar, olhar, crescer, sonhar
Reféns do seu próprio pensamento
Afogadas na lama das mentiras
Ofuscadas pelos dias cinzas
Esquecidas pelas metrópoles ascendentes!