Carta Magna
Como Artur eu levantei a minha espada
E declarei meu reino durante a minha cruzada
Rumo ao oriente de um ocidente que nunca acaba.
Eu fiz um verso triste de um trovador sem esperança,
Fiz ao meu redor uma cerca sem segurança
Para limitar a sutil presença do amor.
Eu fiz a Carta para limitar seu poder,
Eu fiz a Magna para poder te esquecer.
Eu fiz do meu reino a fonte do meu viver,
Eu fiz de você um inimigo a combater.
Eu fiz dos meus amigos os meus inimigos pra não sofrer,
Eu fiz o impossível e o imprevisível para te ter
E hoje eu sofro por ter consciência e entender
Que o meu fosso não foi suficiente para te prender.