Vestido verde e neurònio.
Pra trovar e fazer rima
Tenho uma facilidade enorme
Falo da relva e do clima
E de um anjo que dorme
Folhas caidas e trovões
Tambem os humildes botões
Que fazem parte do uniforme.
Falo de uma velha porteira
E de um ipê todo florido
Da oraçãoo a padroeira
Que peço pra não ser esquecido
Do espaço sderal e a menopausa
E de um rebelde sem causa
Que só é arrogante e atrevido.
Escrever é uma coisa boa
Eu reconheço e não discuto
Pois jamais escrevo atoa
De cada verso colho um fruto
Menciono anjo e demônio
Vestido verde e neorónio
E um amor por qual eu luto.