Todo poema
Letra: Paulo de Freitas Mendonça
Melodia: Valdir Verona
Todo poema tem sonhos
De uma distância maior
Tem sal queimando as entranhas
Lágrima, sangue e suor.
Todo poema tem mira
De infalível certeza
Tem asas e ponta afiada
Faz da palavra sua presa.
Todo poema é sem dono,
Um torto em linha reta,
Mancha a página de tinta
Prá se adonar do poeta.
Todo poema inexiste
Ou anda penando às soltas
Até que alguém lhe dê asas
Ou afie as suas pontas.