Emoldurada pela delicadeza.
Não é desse jeito não
Que trata alguem amoroso
Com duas pedras na mão
E um olhar tão furioso.
Me de uma bronca eu aceito
Diz onde errei e me corrijo
Mas tudo que for meu direito
Muito convicto eu exijo.
Se quizer até me retrato
Pois muito pacìfico eu sou
Mas aberto pra desacato
Tenha certeza não estou.
A poesia me acalma
E nela semeio gentileza
É uma foto da minha alma
Emoldurada pela delicadeza.
Eu tenho sempre a resposta
Pra toda e qualquer pergunta
Me perdoe se você não gosta
Ou se isso muito te assusta.
Eu sei muito bem o peso
De tudo que eu escrevo
E por não ter o rabo preso
Satisfação nenhuma eu devo.