Emoldurada pela delicadeza.

Não é desse jeito não

Que trata alguem amoroso

Com duas pedras na mão

E um olhar tão furioso.

Me de uma bronca eu aceito

Diz onde errei e me corrijo

Mas tudo que for meu direito

Muito convicto eu exijo.

Se quizer até me retrato

Pois muito pacìfico eu sou

Mas aberto pra desacato

Tenha certeza não estou.

A poesia me acalma

E nela semeio gentileza

É uma foto da minha alma

Emoldurada pela delicadeza.

Eu tenho sempre a resposta

Pra toda e qualquer pergunta

Me perdoe se você não gosta

Ou se isso muito te assusta.

Eu sei muito bem o peso

De tudo que eu escrevo

E por não ter o rabo preso

Satisfação nenhuma eu devo.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 25/03/2011
Código do texto: T2870411
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.