Janelas
E disse que a saudade
Ternura que aperta
Não vê nela
poesia
vida aberta
que segue
sem naufragar
doce maestria
há luar
no mar
da inconstância
como ondas trazem
terna lembrança
traz minha paz
ramos de oliveira
onde vou te encontrar
não diga
que é bobeira
minha ausência
audaz
rotineira
é minha mente
no mar
revolto em meu ser
tentando te achar
acalmar
meu dia
bem que você podia
basta abrir tua janela
e nela me deixar
passar
Sou teu sol
Sou teu ar
Em brisa pele alva
Aportar
Estéril tristeza
Essa coisa
De amor e incerteza
Em meu coração
Não há lugar
Só a certeza
Que teu beijo cura
O que não é beleza
Até o feio é lindo
Vendo você
Vindo
Me encontrar