Abismo de Rosas ( Um classico no violao)

Ao amor, em vão fugir, eu procurei

Pois tu, breve, me fizeste ouvir a tua voz

Mentira deliciosa

E, hoje, é meu ideal um abismo de rosas

Onde a sonhar

Eu devo, enfim, sofrer e amar!

Mas, hoje, que importa

Se tu'alma é fria

Meu coração se conforta

Na tua própria ironia

Se há, no meu rosto

Um rir de ventura

Que importa o mudo desgosto

De minha dor, assim, sem fim

Se minha esperança

O que não se alcança

Sonhou buscar

Devo calar, hoje, o meu sofrer

E, jamais, dele te dizer

O amor, se é puro

Suporta obscuro

Quase a sorrir, a dor de ver

A mais linda ilusão, morrer

Humilde, bem vês que vou

A teus pés levar

Meu coração, que jurou

Sempre ser amigo e dedicado

Tenha, embora, que viver

Neste sonho enganado

Jamais direi

Que, assim, vivi

Porque te amei!

Ao amor, em vão fugir, eu procurei

Pois tu, breve, me fizeste ouvir tua voz

Mentira deliciosa

E, hoje, é meu ideal um abismo de rosas

Onde a sonhar

Eu devo, enfim, sofrer e amar!

Mas, hoje, que importa

Se tu'alma é fria

Meu coração se conforta

Na tua própria ironia

Letras de Canhoto

Retirada do Site Letras.cifras

Poeta e só
Enviado por Poeta e só em 16/09/2010
Reeditado em 16/09/2010
Código do texto: T2502065
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