A fé desse humilde poeta.

Eis ai a planta do meu coração

Com muitos labirinto e porões

Muros com enormes portões

Longos corredores e saguão.

Um quarto enorme e vazio

E uma grande cozinha deserta

Uma sala grande que desperta

Aquele ar tristonho e sombrio.

Atras de um quadro tem um cofre

Com papeis de muito alto valor

São cartas amareladas de amor

Provando que de saudade ainda sofre.

Escadas longas e em caracóis

Janelas grandes que dão para o mar

Uma varanda banhada pelo luar

E um jardim repleto de girassois.

E lá sala de estar tem uma lareira

Ao lado uma ampla sala de leitura

Na parede o quadro de dourada moldura

O belo sorriso de uma princesa faceira.

Tem inumeras passagens secretas

Uma arejada biblioteca e uma adega

E uma linda cascata que rega

A sincera fé desse humilde poeta.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 05/01/2010
Código do texto: T2013287
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