Até o primeiro ciume.

O sonho de um trovador

É compor belas canções

Sempre a exaltar o amor

E mexendo com corações.

Com todo respeito é claro

Trazendo a eles lembrança

De tudo que lhe foi mais caro

Como o bom tempo de criança.

O cantar de um passarinho

Que marcou a vida de alguem

A saudade de um carinho

De quem ainda se quer bem.

Aquele suave e doce perfume

Que inundou uma paisagem

E até mesmo o primeiro ciume

Que só agora parece bobagem.

A imensa vontade de rever

Aquele meigo amor do passado

Que ainda faz ele escrever

E ficar por horas calado.

É isso que um trovador pensa

Com uma caneta na mão

Nenhum detalhe ele dispensa

Quando se trata de paixão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 05/01/2010
Código do texto: T2011543
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