Um colibri peregrino.
Como uma flexa certeira
Sai a petála da roseira
E atinge o meu coração
Vem de uma rosa faceira
Essa petála altaneira
Empregnada de paixão.
Parece até coisa do destino
Brincando com um menino
Um humilde trovador
Fez seu mundo pequenino
Um colibri peregrino
Dessa petála prisineiro sonhador.
Sem conseguir esquecer
Passa o tempo a escrever
E em cada jardim do uneverso
Deixa uma marca pra alguem ver
A bela história de um viver
Mergulhada em doces versos.
A vida vai passar um dia
Mas vai ficar sempre a poesia
Que pra essa petála foi escrita
E vou recordar a cada dia
A razão porque eu fazia
Essas meigas juras infinitas