Um colibri peregrino.

Como uma flexa certeira

Sai a petála da roseira

E atinge o meu coração

Vem de uma rosa faceira

Essa petála altaneira

Empregnada de paixão.

Parece até coisa do destino

Brincando com um menino

Um humilde trovador

Fez seu mundo pequenino

Um colibri peregrino

Dessa petála prisineiro sonhador.

Sem conseguir esquecer

Passa o tempo a escrever

E em cada jardim do uneverso

Deixa uma marca pra alguem ver

A bela história de um viver

Mergulhada em doces versos.

A vida vai passar um dia

Mas vai ficar sempre a poesia

Que pra essa petála foi escrita

E vou recordar a cada dia

A razão porque eu fazia

Essas meigas juras infinitas

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 24/12/2009
Código do texto: T1994149
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