CÁRCERE PRIVADO

CÁRCERE PRIVADO

(A)

Era um diamante de luz tão brilhante, de forte matiz

Sorriso marcante, olhar confiante de quem é feliz

Mas quis o destino que ainda menino gostasse de alguém

Que roubou seu brilho, mudou o seu trilho e lhe fez seu refém

Refrão

É coisa sem vida, não sabe o que quer

Não tem mais amigos, perdeu sua fé

Caminha sem rumo, num rumo qualquer

E agora é o lixo dos loucos caprichos daquela mulher

A paz que havia, com sua alegria desapareceu

O sonho desfeito, a mágoa no peito, tudo entristeceu

Restou a mentira, o ódio, a ira, o pranto e a dor

No seu desespero se fez prisioneiro desse falso amor

Refrão...

Não é de quem ama atirar na lama um pretenso amor

Tornando o futuro um lugar escuro, sem brilho e sem cor

Que Deus lhe proteja e permita que veja com o olhar da razão

Que a felicidade não é a verdade do seu coração

Refrão

Heliodoro Morais
Enviado por Heliodoro Morais em 08/11/2009
Reeditado em 08/11/2009
Código do texto: T1911657